Projeto: Fazendo a Diferença
Site: https://www.apmifsaorafael.org.br/
Crianças e adolescentes beneficiados: 60
Local: Maringá – PR
Faixa etária: de 1 a 18 anos
Diagnósticos das crianças e adolescentes atendidos
Vítimas de violência sexual apresentando sintomas como ansiedade, depressão, autolesão e ideação suicida.
Resumo do projeto
O projeto oferece atendimento psicoterápico individual às crianças e aos adolescentes encaminhados pela rede de proteção − Centros de Referência de Assistência Social (CREAS), Conselhos Tutelares, Ministério Público, Defensoria Pública, Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), entre outros órgãos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente − do município de Maringá – PR e região, bem como atendimento social às respectivas famílias.
Metodologia
A instituição recebe o encaminhamento da criança ou do adolescente pela rede de proteção à violência e realiza a inclusão na fila de espera quando não possui vagas imediatas. Com a disponibilidade de uma vaga, há o contato com a família, que realiza o cadastro da criança ou do adolescente no sistema eletrônico da organização e agenda o atendimento com a assistente social, responsável por realizar a entrevista social.
Após esta etapa, é agendada a entrevista inicial com as psicólogas da instituição, que realizam o primeiro atendimento aos pais ou responsáveis, com o intuito de compreender a história de vida da criança ou do adolescente. Estes dados são fundamentais para o entendimento da dinâmica familiar e para o norteamento do trabalho a ser realizado.
Os atendimentos clínicos acontecem após a entrevista inicial, individualmente, de segunda a quinta-feira, pois a sexta-feira é destinada aos estudos de caso e supervisão clínica. Visitas às escolas e atendimentos de orientação aos pais são agendados conforme a disponibilidade de horários.
Nos casos de desligamento por alta, desistência ou outros, é realizada a contra referência aos serviços de atenção à violência que realizaram o encaminhamento para a instituição em primeiro lugar.
Para a realização deste projeto, a organização conta com quatro psicólogas que ficam responsáveis por 15 pacientes cada uma. Além disso, as profissionais ainda reservam uma hora de suas semanas para o tratamento de algum pai ou responsável que necessite de atendimento psicológico, ou para alguma criança ou adolescente que necessite de dois encontros devido à complexidade de seu caso.
Resultados
- 266 crianças e adolescentes vítimas de violência sexual atendidas;
- 749 atendimentos psicoterápicos individuais realizados;
- 72% dos pacientes que realizaram tratamento tiveram melhoras significativas na remissão dos sintomas apresentados;
- Um adolescente atendido diz que, desde que iniciou o tratamento, não sentiu mais a necessidade de se cortar e tentar suicídio;
- Um outro adolescente afirmou que o tratamento foi fundamental para a superação da violência sofrida;
- Uma mãe de uma criança atendida, ao vê-la brincando novamente com outras, relatou que teria procurado o tratamento mais cedo se soubesse que fazia tão bem ao seu filho.
A Fundação Abrinq é uma organização sem fins lucrativos e apartidária que atua exclusivamente para promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes.
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